O Plano de Municipal de Turismo (PMT) com ênfase no desenvolvimento Regional em construção nos 7 municípios da região através do SENAC em parceria com a AMPLASC teve mais uma etapa na noite desta quinta-feira (12). Os delegados, suplentes e integrantes do trade turístico da região, além dos prefeitos, secretários de turismo e vereadores tiveram a oportunidade de interar-se das possibilidades do Turismo Náutico através de palestra proferida por Leandro ‘Mané’ Ferrari, empresário, jornalista, presidente da Associação Náutica Brasileira e gerente de Infraestrutura Aquaviária do Governo do Estado de Santa Catarina.
Durante a abertura do evento o prefeito de Campos Novos e presidente da AMPLASC, Silvio Alexandre Zancanaro, ressaltou que somente de forma coletiva o turismo na região ganhara o destaque que merece. Foi com este discernimento que os 7 gestores da região contrataram o SENAC, que atualmente com o envolvimento da sociedade e entidades do setor trabalham na elaboração do Plano de Turismo. Para a consultora de projetos turísticos externos do SENAC, Flávia Didomênico, os dados apresentados até o momento demonstram que a região tem muitas potencialidades (religiosidade, lagos, cachoeiras etc) e, este trabalho vai contribuir no planejado do turismo na região nos próximos em 10 anos.
Visando contribuir na construção do PMT o palestrante apresentou a cultura marítima e o “mar de possibilidades” que a região tem através dos seus Rios, Lagos, Lagoas e Represas. Destacou a importância de desmitificar o conceito de que o setor Náutico é “coisa de rico” e compartilhou a informação de que após a homologação de Santa Catarina com o selo internacional de Bandeira Azul houve aumento do turismo qualificado com a geração de maior renda no setor diante da comprovação de cuidados ambientais nas localidades certificadas. Atualmente, Santa Catarina é o estado com maior número de Bandeiras Azuis (9 pontos).
Ele ainda informou que caso o Plano Regional de Turismo contemplar critérios de educação e gestão ambiental e manter a boa qualidade da água, bem como adotar iniciativas de preservação da natureza e responsabilidade social poderá obter este status.
“Nosso Estado realmente é especial e a Economia do Mar pode sim auxiliar o fortalecimento Econômico por todos os cantos da nossa bela Santa Catarina”, manifestou Mané. Entre os projetos passíveis de investimentos no Estado mencionou a Marina de Abdon Batista no Lago da UHE Garibaldi na qual acredita ser efetivada por meio de uma parceria público-privada. Também destacou iniciativa como da ADREL (Agência de Desenvolvimento da Região dos Lagos) projetos dos píeres flutuantes, previstos para serem construídos na orla fluvial do reservatório da Usina Barra Grande, no Rio Pelotas.
Caso haja definição no Plano de Turismo como uma das diretrizes de que os Rios da região sejam também opção de lazer e turismo o gerente de Infraestrutura Aquaviária de SC conclui sua explanação apresentando o projeto de Festival Náutico. O objetivo é integrar os Rios ou Lagos como local de lazer, entretenimento e esporte para a comunidade regional. O evento contemplaria, de forma gratuita, passeios de stand up paddle, caiaque e Naviculahex – barco usado em pesca esportiva e lazer que permite giros sobre a água –, e outras atividades como luta de cotonete, simulador de remo e apresentações de hoverboard water, jetpack e flyboard.
Após a apresentação de Mané Ferrari os participantes acompanharam a apresentação da Invernada Artistica do CTG Porteira Camponovense servidos com bebidas e comidas típicas de São João. Entre os prefeitos da região presentes no evento estavam: Lucimar Slamória (Abdon Batista), Ondino Ribeiro de Medeiros (Celso Ramos) e Silvio Alexandre Zancanaro (Campos Novos) além do Secretário Executivo da AMPLASC, Luciano Angonese e colaboradores da Associação.
Saiba Mais:
O que é Turismo Náutico? Quais os benefícios?
É um tipo de turismo alternativo cada vez mais popular que se define como férias ativas em contacto com a água, através da realização de atividades como a navegação em barcos à vela ou iates, bem como outras atividades lúdicas e desportivas que impliquem o desfrute da natureza neste contexto.
O turismo náutico pode atuar como propulsor da economia da zona, dado que implica a possibilidade que numerosas empresas possam prestar serviços para este público-alvo como podem ser: o aluguer de veleiros, manutenção de embarcações, guias náuticos, aluguer de motos de água, escolas relacionadas com os desportos náuticos, etc.
Além disso, desenvolver o setor do turismo náutico implica atrair turistas com alto poder aquisitivo que permitam um crescimento do setor que se repercuta não só nas empresas dedicadas especificamente a este setor, mas também ao resto da economia da zona e outros produtos turísticos.
Fonte: Assessoria de Comunicação da AMPLASC