A equipe de Engenharia Civil da AMPLASC esteve em Zortéa na segunda-feira (15) para avaliar os danos causados pela enchente que atingiu o município no último dia 09 de outubro.
O laudo dos engenheiros vai auxiliar o Prefeito Alcides Mantovani e os moradores dos imóveis afetados sobre a manutenção de sua habitabilidade, necessidade de reforma ou interdição em virtude de risco presente e futuro. A avaliação vai corroborar também com o reconhecimento do Decreto de Situação de Emergência no município perante a Defesa Civil Estadual.
Diante da Vistoria Técnica realizada a Comissão de Engenheiros Civis formada por: Juliana Aísi Breger Cenci e Volmar Vinicius Canônica (AMPLASC,) Mariléia Fátima de Albuquerque Muniz (Servidora Municipal de Zortéa) e Renato Dalmolin Dal Bosco (Servidor Estadual da 8ª ADR) confeccionaram um Laudo Emergencial o qual foi apresentado ao Governador de Santa Catarina na terça-feira (16) pelo prefeito Mantovani.
O levantamento aponta a necessidade urgente de remoção de 20 residências, destas 14 em Área de Preservação Permanente (APP) e as demais também condenadas pelos danos causados em sua estrutura. Como medida preventiva, a área foi isolada e os imóveis desocupados e interditados. A Administração Municipal estuda a possibilidade realocar estas famílias em Loteamento do próprio Município em fase de escrituração.
Ainda a AMPLASC, através do engenheiro agrimensor, Murilo Spillere Milanez, de maneira informativa realizou mapeando da Bacia Hidrográfica do Lajeado dos Porcos e pode identificar uma das causas da enchente. “Com a modelagem da Bacia observa-se uma área de drenagem de 1640 hectares, tudo que chove nesta bacia, passa pelo perímetro urbano do município. Isto com a forte precipitação em curto espaço de tempo (160mm) ocasionou o transbordamento do lajeado, atingindo residências próximas, especialmente, localizadas no Bairro Imigrantes”.
Durante avaliação ficou evidenciado pelos profissionais da AMPLASC a força da água, que em 4 (quatro) casos chegou a mover por completo a estrutura das casas, mantendo apenas no local os cepos de madeira que lhe davam sustentação. “A água inundou o interior das residências chegando ao nível de 1,5 metros. A sorte ser fim de tarde, em que a maioria dos moradores não estavam em casa,” explicou Juliana. Ainda no mesmo Bairro, na Rua Amantina Antunes de Souza, a forte correnteza da água arrancou parte da camada de asfalto.
O Laudo Conclusivo da Comissão formada com objetivo de levantar os danos causados pela enchente deverá ser emitido em até 10 dias.
Fonte: Assessoria de Comunicação da AMPLASC