Em 2004, Santa Catarina foi atingida pelo Furação que causou estragos nas cidades do Sul do estado. Em abril de 2007, Criciúma foi atingida por uma forte enxurrada. No mesmo ano, em Julho ocorreu um vendaval em Campos Novos. Em novembro, Balneário Camboriu sofreu uma enxurrada. Estes são alguns dos desastres que marcaram o estado de Santa Catarina. Para discutir o papel da imprensa, de entidades públicas, privadas e não-governamentais na prevenção de desastres, foi realizado dia 29/08, o 1º Fórum da Rede Cooperativa de Comunicação para Cultura de Prevenção de Desastres, promovido pela Defesa Civil do Estado de Santa Catarina com apoio da FECAM, em Florianópolis. A AMPLASC esteve representada pela sua Assessora de Comunicação da Associação, Solange Nohatto.
Na solenidade de abertura, o representante da defesa civil em SC, Major da PM, Marcio Luiz Alves, relatou que a sociedade precisa despertar um novo olhar para a cultura de desastres. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), somente no mês de fevereiro, 60 municípios catarinenses sofreram com desastres naturais (enxurradas, granizo, vendavais), afetando diretamente a população e causando impacto na economia e nas áreas urbanizadas dos municípios.
O objetivo do Fórum foi debater as ações da mídia e das instituições sociais na prevenção, durante e após os desastres. A palestra de abertura do Fórum foi realizada pelo jornalista Moacir Pereira, que destacou o papel da comunicação na prevenção de desastres. Moacir apresentou um audiovisual sobre a cobertura jornalística da RBS, na enchente de Blumenau, ocorrida no ano de 1983.
Durante o evento, foi realizado o lançamento da Rede Cooperativa de Comunicação e do projeto "Percepção de Risco que visa promover pesquisas de risco e prevenção de desastres naturais e ampliar o diálogo comunitário.
Ao final do Fórum, foi aprovada A Carta de Florianópolis, um documento que apontará as ações da Rede na prevenção de desastres.
O evento conta com o apoio da Secretária Executiva da Justiça e Cidadania do Estado de Santa Catarina (SJC) e do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina (CEPED/UFSC).
Fonte: FECAM