O Diálogo Municipalista de Santa Catarina teve início com auditório repleto de gestores municipais. Durante dois dias, a Confederação Nacional de Municípios (CNM), em parceria com a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), irá apresentar a pauta municipalista, além de temas específicos para melhoria da gestão.
Quem abriu a mesa foi a presidente da Fecam, Adeliana Dal Pont, anfitriã do encontro. Durante sua fala, Dal Pont demonstrou a satisfação em receber mais uma etapa do Diálogo Municipalista.
“Eu estou muito feliz e quero agradecer a presença de todos vocês que estão aqui conosco em mais um Diálogo Municipalista. Esse é um evento para trazer até vocês questões importantes; é uma conversa mesmo”, ressaltou.
Em seguida, a palavra foi concedida ao tesoureiro da CNM, Hugo Lembeck, que reforçou o propósito do evento. “Não é uma conversa unilateral. Nós viemos com a nossa equipe de consultores, técnicos para também ouvir aquilo que você tem de dificuldade, especialmente para aqueles que estão iniciando o mandato”.
Lembeck também resgatou o protagonismo da entidade em lutar pelas pautas municipalistas sem nenhum tipo de vínculo com o governo federal. O tesoureiro lembrou os gestores catarinenses da nova sede da entidade, que agora dispõe de uma ampla estrutura para recebê-los.
Movimento unido
Sua apresentação foi complementada pelo vice-presidente da Confederação, Glademir Aroldi. Ele fez um resumo da história da entidade, passando pela sua idealização até chegar em conquistas importantes, como o aumento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Ao final, Aroldi enfatizou que o movimento municipalista precisa se manter unido, mesmo diante de todas as adversidades. “Sozinhos a gente não vai a lugar nenhum. É muito difícil construir, mudar uma legislação no Congresso Nacional. Os nossos problemas passam pelo Congresso Nacional. E não tem outro caminho a não ser a nossa união”.
Programação
Após a cerimônia de abertura, o Diálogo Municipalista segue com um conjunto de painéis temáticos. O primeiro mostrará aos participantes questões-chave para uma boa gestão, por exemplo, as obrigações constitucionais do Município e a importância da organização administrativa.