Durante a XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios realizada em Brasília de 21 a 24 de maio houve a cerimônia de posse da nova diretoria da Confederação Nacional de Municípios (CNM). No período de 2018-2021 o ex-prefeito de Saldanha Marinho Glademir Aroldi vai estar no comando em substituição a Paulo Ziulkoski, que liderou a instituição por 21 anos.
Foram empossados também na quarta-feira (23) secretários, tesoureiros além de integrantes do Conselho Fiscal da entidade. A diretoria da Confederação abriga ainda um Conselho de Representantes Regionais.Entre os representantes da Região Sul esta o prefeito de Zortéa e vice-presidente da AMPLASC, Alcides Mantovani.
Uma de suas primeiras ações como membro da nova gestão da CNM, Mantovani participou na manhã desta quinta-feira (24) como mediador da arena temática de Transferências Federais e Governança que apresentou duas propostas para a carta Compromisso com o Brasil.
A primeira trata de revisar o sistema federativo com maior participação dos Municípios no bolo tributário. Outro compromisso trata da instituição de marco regulatório dos programas federais disponíveis aos Municípios, que fortaleça a capacidade de auto-organização de cada Ente.
Segundo Mantovani, os municípios, o governo federal e o parlamento estão dispostos a construir uma nova realidade para que as políticas públicas possam ser bem definidas. “Precisamos chegar a um consenso para que as políticas públicas sejam alcançadas de uma maneira efetiva, consolidada, dando garantia aos prefeitos daquilo que estão fazendo e podem fazer para conseguirmos a melhora da qualidade de vida para todos”, diz.
Mantovani carrega consigo vasta experiência na defesa da causa municipalista, esta é a segunda oportunidade de integrar a Diretoria da CNM, também presidiu a FECAM (Federação dos Municípios de Santa Catarina) e a AMPLASC, onde atualmente é vice-presidente.
Ao comentar suas propostas de gestão, o novo presidente da CNM, salientou a necessidade de aprimorar o pacto federativo, com justiça e equilíbrio, aproveitando a oportunidade política aberta pela eleição de 2018. Na lista de prioridades: a concretização do encontro de contas da dívida previdenciária com o governo federal, o julgamento positivo e a liberação de recursos dos royalties do petróleo, travado no Supremo Tribunal Federal (STF), e a compensação adequada pelas perdas da Lei Kandir, entre outros itens.
Fonte: Assessoria de Comunicação da AMPLASC