A equipe de Engenharia Ambiental da AMPLASC apresentou na tarde de sexta-feira (31) para a prefeita de Vargem, Milena Becher, o laudo de analise da água do Rio que leva o nome do município em razão mortandade de peixes registrado no início do mês de agosto. O serviço teve orientação da Policia Militar Ambiental e análise feita por laboratório particular.
As coletas de água foram realizadas cinco dias apos o fato ser comunicado ao Poder Público Municipal e a boa condição do tempo favoreceu para a conclusão do laudo técnico. Segundo destaca o engenheiro Ambiental da AMPLASC, Rodrigo da Silva, ficou atestado a presença de em alguns pontos com níveis de produto químico na água e, no processo de reação com a matéria orgânica comum no córrego (algas) pode ter ocasionado a morte dos peixes.
Mesmo que seja uma situação pontual, a prefeita decidiu realizar ações de cunho preventivo e efetivar o repovoamento de peixes no local para o diminuir o impacto causado pelo fato. “Junto com a Polícia Militar Ambiental, a AMPLASC e a Comunidade Vargense para que possamos orientá-los, principalmente, a comunidade ribeirinha para que evite-se alguns crimes ambientais,” destacou Milena.
O engenheiro agrônomo da AMPLASC, Fábio Corrêa, a conclusão do laudo serve de alerta também para os produtores do município quando ao uso de agrotóxicos seja no momento da aplicação quando posteriormente “infelizmente é uma forma cultural de muitos agricultores abastecerem e lavar os pulverizadores nos córregos e, isto prejudica o meio-ambiente. E, também na aplicação do agrotóxico, devem ser respeitadas as condições climáticas (vento/chuva) que podem contaminar os córregos.”
Vale destacar que a água do Rio da Vargem não é utilizada para consumo humano. Os técnicos da Engenharia Ambiental da AMPLASC acreditam que a mortandade dos peixes parou devido a depuração natural do córrego e também em função da precipitação pluviométrica (chuvas) dos últimos dias tenha removido os elementos tóxicos da água.
Fonte: Assessoria de Comunicação da AMPLASC