Nessa quarta-feira (29) os delegados e suplentes que participaram das oficinas e seminários de construção do Plano Municipal de Turismo (PMT) de cada um dos 7 municípios da AMPLASC reuniram-se na sede do SENAC de Campos Novos para conferência final do trabalho coletivo desenvolvido durante o ano de 2018. A ação promovida pelo SENAC conta com o apoio da AMPLASC com vista a auxiliar os municípios na organização das políticas públicas para desenvolvimento do turismo regional.
Nesta última etapa, as orientações foram prestadas pelo consultor cultural do SENAC Luís Fernando Albalustro e professora da faculdade Senac (célula de turismo) Audrey Rembolski.
Relacionado aos conteúdos dos planos foi ressaltado desenvolvimento do ecoturismo, turismo de aventura, com ênfase regional na questão cultural por meio do turismo rural e de agronegócio.
Audrey reforça a necessidade de uma ruptura cultural quando ao empresário rural abrir sua propriedade para fomentar o turismo de experiência o que seria um projeto inovador. “Por exemplo, ver uma plantação de trigo ou outra cultura da região. Criar uma espécie de Rota do Agronegócio, seria fantástico.”
O Senac tem uma experiência de 10 anos no fomento turístico e o exemplo da AMPLASC, é inovador em Santa Catarina, disse Luís Fernando Albalustro. “Realmente, é um caso raro onde 7 municípios se reúnem para atingir um mesmo objetivo que é o planejamento integrado do turismo para a região.”
Durante sua explanação destacou que as iniciativas pontuais contidas nos planos são ações que não carecem de aportes volumosos de recursos financeiros necessitam apenas, melhorias na infraestrutura urbana, de articulações e encaminhamentos dos agentes públicos no Ministério de Turismo.
Ainda no encontro foram definidos como as ações serão acompanhadas posteriormente, o qual poderá ser feito via câmaras ou comissões temáticas respeitando a prioridade definida por cada município.
Com relação ao aval necessário do Poder Legislativo aos planos, Luiz Fernando acredita que não haverá alterações pois o plano foi realizado coletivamente, o que legitima o processo.
Neste sentido, Audrey ressalta “nós faremos a revisão final do plano, foram feitas algumas considerações, não mexendo nas proposições que já foram validadas nos fóruns desenvolvidas no ano anterior para aprovação das Câmaras Legislativas.
Os planos serão entregues aos Municípios para serem aprovados pelos vereadores e transformados em leis, tratando das metas que devem ser desenvolvidas ao longo dos próximos 10 anos.
Fonte: ASCOM AMPLASC