Nessa segunda-feira (20), via reunião virtual, os prefeitos da AMPLASC e AMMOC à convite da CIR (Comissão Intergestores Regional) do Meio Oeste decidiram pela criação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) para análise das próximas decisões conjuntas a serem efetuadas pela Região de Saúde no enfrentamento da pandemia do Covid-19.
A medida atende Portaria da Secretaria de Estado da Saúde nº 464, de 3 de julho de 2020, (sugere que a tomada de ações deve ser regional via colegiado da CIR).
O COES deverá ser formado por um grupo técnico e dará orientação aos prefeitos no tocante as medidas sanitárias e de saúde pública que necessitem ser tomadas pelos municípios.
Com o embasamento técnico homologado pela Comissão Intergestores Regionais (CIR) além de amparar os prefeitos, garantirá segurança jurídica as decisões, por seguirem critérios técnicos, orientados regionalmente.
As regiões do Planalto Sul de Santa Catariana (AMPLASC) e Meio-Oeste Catarinense (AMMOC) atualmente estão classificadas como de risco grave para COVID, e a unificação das decisões tem o objetivo de conter o avanço da pandemia, evitando atingir o patamar de gravíssimo e o iminente colapso do sistema de saúde.
Na reunião ficou decido que é fundamental a participação dos prefeitos e promotores de justiça, embora o COES de outras regiões não mantenham os referidos agentes públicos no grupo de estudos.
A reunião foi conduzida pela Coordenadora da CIR/Meio Oeste, Kamille Sartori Beal, (Secretária de Saúde de Capinzal) com manifestações da AMPLASC do prefeito de Zortéa, Alcides Mantovani, prefeita de Vargem, Milena Lopes, prefeito de Abdon Batista e presidente da AMPLASC, Lucimar Antonio Salmória, prefeito de Campos Novos, Sílvio Alexandre Zancanaro. Acompanharam também a reunião virtual o Secretário Executivo da associação, Luciano Angonese, além dos titulares das Secretárias de Saúde e Educação dos municípios da região.
Houve ainda a abordagem da assessora de educação da FECAM, Gilmara da Silva, em relação ao retorno das aulas presenciais no Estado. Manifestou as preocupações que cercam a volta as aulas nos municípios, especialmente a logística, espaços físicos deteriorados pela passagem do ciclone bomba, e principalmente pela ausência de leitos COVID e UTIs para atender eventual aumento de casos entre crianças. Como o Governo definiu retorno somente a partir de setembro, o tema deverá ser aprofundado posteriormente pela CIR regional do meio oeste.
Fonte: Assessoria de Comunicação da AMPLASC