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Centro de Compostagem de Campos Novos com apoio técnico da AMPLASC é apresentado em Congresso Internacional

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Há um ano entrava em operação o Centro de Compostagem de Campos Novos. O projeto surgiu após a Polícia Militar Ambiental notificar o município para dar a destinação correta ao lixo produzido pela população.

Isso foi o impulso para o poder público transformar o local conhecido como “lixão” para criar um programa municipal de sustentabilidade.

Com base em dados do Plano de Resíduos Sólidos elaborado pela equipe de engenharia ambiental da AMPLASC em 2013 foi possível diagnosticar a problemática existente e planejar ações para reverter a situação. Na época o quadro era de 51,4% de resíduo sólido e reciclável, 31,9% de orgânico e 16,7% de rejeito.

Neste contexto surge o programa “Campos Novos Sustentável”, que contempla ações para garantir eficiência energética, contêiner para colhimento e separação do lixo, local para recolhimento do lixo eletrônico, ecopontos nas escolas visando a educação ambiental e busca para atingir 100% de saneamento urbano.

Mas, é através da central de compostagem que o processo atinge sua eficiência no trato do lixo. O projeto com suporte técnico da AMPLASC pelo setor de engenharia ambiental além preservar o meio ambiente gerou economicidade ao município de Campos Novos.

A iniciativa considerada sucesso na gestão de resíduos foi apresentada nessa quarta-feira (23) no Congresso Internacional “Cidades Lixo Zero” em Brasília/DF. Coube ao prefeito Alexandre Zancanaro explicar os resultados obtidos e as para os próximos anos na gestão ambiental de Campos Novos.

Atualmente 90% dos resíduos sólidos são reaproveitados, o resíduo orgânico restrito a coleta de restaurantes, hotéis, escolas é feito o tratamento pelas leiras e disponibilizado o composto orgânico à comunidade e uso nas hortas comunitárias e na urbanização de espaços públicos.

A aceitação da iniciativa ambiental pela população, faz com que a equipe da AMPLASC projete a ampliação do Centro de Compostagem com mais duas leiras.

A projeção para o ano de 2021 é de que mais de 70 ton./mês de resíduos sejam desviadas do aterro, gerando mais economia ao município, atualmente está no patamar de R$ 300 mil por ano. A projeção é que no ano de 2040 Campos Novos destine apenas mil toneladas ao ano de resíduos para aterro, ou seja, somente aquilo que realmente é o rejeito, e todo o restante seja tratado e transformado.

Acompanharam o evento os técnicos da engenharia Ambiental da AMPLASC, Rodrigo Silva (Eng. Ambiental) e Fabio Corrêa (Eng. Agrônomo) e os gestores de Campos Novos prefeito Silvio Alexandre Zancanaro, vice-prefeito Gilmar Marco Pereira, vereador Tita (Secretário de Agricultura na época de implantação do projeto) e o Secretário de Planejamento e Coordenação Geral, Vilmar Antônio Ferrão Junior.

Fonte: Assessoria de Comunicação da AMPLASC